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Direito à carreira em audiovisual

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Enfatizamos que nós, pessoas pretas, temos o direito a construir uma carreira em audiovisual. Somos técnicas e técnicos, roteiristas, realizadoras e realizadores, produtoras e produtores, curadoras e curadoras. Mas, acima de tudo, somos trabalhadoras e trabalhadores que merecem desfrutar relações profissionais que não nos adoeçam.

Curadoria transforma imaginários

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Nossas sessões, mostras e festivais apostam na fabulação de futuros para espectadores negres. Enxergamos potência na contínua interlocução entre imagens do passado e as do presente. Abraçamos a contradição, as conversas complexas e a plena humanização do sujeito negro. Acreditamos na força da prática curatorial para alimentar subjetividades.

Refundação da cultura de trabalho

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Não há como construir pontes sobre uma base em ruínas. As pessoas negras que entram no audiovisual recebem como modelo de trabalho uma estrutura que replica heranças coloniais; qque desconsidera o labor invisível daquelas que permitem os criadores negros e negras atingirem sua potência artística; que omite informações e as negocia como ferramenta de poder; e que se aproveita dos sonhos das pessoas negras para precarizar esses profissionais. É necessário interromper esse fluxo exploratório.

Visão holística e estrutural

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Desmontar a edificação racista no audiovisual demanda a combinação de múltiplos agentes do setor. Por isso o nosso instituto está amparado em três pilares: Formação, Curadoria e Mercado. Nosso trabalho prioriza a correlação contínua dessas esferas, refletidas em cada um de nossos projetos.

Marcadores palpáveis de diversidade e mercado

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As vidas negras não são uma commodity. Recusamos o sequestro das nossas existências pela tokenização e afirmamos o direito das pessoas negras de decidirem em quais lugares desejam estar. Reivindicamos também o cinema e o audiovisual como economia ativa e que deve ter a diversidade ao centro.